segunda-feira, janeiro 26, 2009

in-propria durante uma ligação

terça-feira, janeiro 15, 2008

in-propria com o Bem

Há bocado fui ali espreitar as previsões para o meu signo, não me agradou muito, e decidi procurar uma segunda opinião. Logo ali ao lado, a Sôtora Maria Helena Martins aconselha-me, para hoje, qualquer coisa como “praticar o Bem”.
Praticar o Bem?
Sim… mas como, Maria Helena? Como?
E, porquê hoje? Não lhe parece que eu devia praticar o Bem também amanhã, e quem sabe depois de amanhã?!
E as outras pessoas? Não seria simpático, até mesmo de bom tom, convidar toda a gente a praticar o Bem?!

terça-feira, janeiro 08, 2008

in-propria no engate

sexta-feira, julho 27, 2007

in-propria na luta

Falei há pouco com uma amiga que se queixou que o patrão não lhe paga há dois meses. Antes que eu lhe sugerisse que seguisse o exemplo do camarada Subtil e se barricasse com pólvora, ela explicou que já tinha tomado medidas drásticas. Inclusive estava até preocupada com a possibilidade de ter sido demasiado agressiva, e perder o seu “posto de trabalho”. Pois então, ela mandou um e-mail ao dito patrão a relembrar a falta do dinheirinho, e terminou-o num tom reivindicativo e ameaçador:
É que trabalhar sem receber… é desanimador.

domingo, julho 01, 2007

in-propria para sempre

Tudo é eterno até prova em contrário.

segunda-feira, junho 11, 2007

in-propria na despedida




terça-feira, março 13, 2007

in-propria na escolha

Desde cedo houve sempre alguém que me obrigou a fazer escolhas difíceis com perguntas do tipo dás-te melhor com o teu pai ou com a tua mãe?
Hoje, ao regressar de uma caixa de Multibanco, percebi que existem questões, igualmente pertinentes, onde a escolha é fácil, tais como, por exemplo, dás-te melhor com o teu saldo contabilístico ou com o teu saldo disponível? Aqui eu não tenho qualquer dúvida: dou-me melhor com o meu saldo contabilístico. Eu diria mesmo, admiro o meu saldo contabilístico mas já o meu saldo disponível deixa muito a desejar…

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

in-propria com os melhores

Anda-se p’aí a escolher o melhor português de sempre e continuo sem perceber porque não aparece na lista O Funcionário da Repartição de Finanças?!


+

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

in-propria porque SIM!

“Sou contra o aborto por três razões:

para os apoiantes pergunto: se a vossa mãe tivesse querido fazer um aborto, aquando do vosso nascimento, vocês teriam gostado?

segundo: com a proliferação da sida será que vale a pena facilitar? É que uma adolescente que apanhe uma gravidez indesejada também pode apanhar uma sida indesejada... elas apanham-se da mesma forma. E hoje com tanto método contraceptivo (e alguns baratos como o preservativo) há desculpas? Só para os distraídos ou para os porcos.

terceiro: oiço falar da crise da natalidade, nomeadamente a nível da segurança social, etc., será que a legalização do aborto não vai agravar este problema?

quarto: numa gravidez há duas vidas em jogo: será que o feto (onde começa a vida, eterno problema) pode ser ouvido? O problema não está em gozar com o sexo, tenho gozado bem, e até nem gosto de repetir duas vezes com a mesma pessoa, mas é de encarar a relação sexual com um mínimo de responsabilidade e de higiene”

by Anonymous


… Em relação à 1ª pergunta: Sim, se a minha mãe me tivesse abortado eu teria ficado um nadita chateada com ela.

Em relação à 2ª questão (quanto a mim a mais pertinente), também não defendo uma gravidez e uma sida indesejadas. Aliás, deviam existir mais movimentos defensores do “Sim a uma gravidez e uma sida desejadas!”

Quanto à 3ª pergunta, a do agravamento da segurança social com a legalização do aborto: É capaz disso…

Em relação à última questão, também defendo uma relação sexual responsável e limpinha.


Anonymous, obrigada por este momento de reflexão.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

in-propria na contemplação


quinta-feira, janeiro 04, 2007

in-propria para consumo

Dez mil israelitas
adquirem 10% da Lua


… pergunto-me: alguém falou com ela?!

quarta-feira, outubro 11, 2006

in-propria com a tradição

…não sei pegar nisto!

quarta-feira, setembro 20, 2006

in-propria com a filosofia

Há dias acordei e imediatamente fui invadida pelas questões que mais atormentam a maior parte das pessoas: Dão chuva p' hoje? Que filme vai o Expresso oferecer no próximo sábado? O que é que hei-de fazer p' jantar?
A pensar nisso, fui ao talho e quando lá cheguei estava apenas uma cliente, que terminava o seu pedido. Como é seu hábito, o dono do talho pergunta
Então, o que é que vai ser hoje?
Estou indecisa...não sei…
desabafei
Isso não temos; aqui só se vende carne! disse ele
Pois…aqui não se vendem certezas, não é?! – disse eu
Claro está que olhámos uns para os outros e rimos. Que mais poderíamos nós fazer?! Ali, entre picanhas e maminhas, moelas e pipis, percebemos a mais aterradora das verdades: as tais certezas são muito difíceis de encontrar, e desta vez nem as páginas amarelas nem o jornal ocasião nos iriam valer!
…certezas, certezas, só existiam duas: eu iria fazer entrecosto para o jantar e a outra cliente costeletas!

Isto tudo pôs-me a pensar que, afinal de contas, a filosofia é como Deus – está em todo o lado… é preciso é estar atento…

terça-feira, julho 18, 2006

in-propria a afinar

quinta-feira, junho 08, 2006

in-propria a crescer


… continuo a ver uma cobra a engolir um elefante!

segunda-feira, abril 03, 2006

in-propria na arte

Há dias estava numa loja de animais quando, ao meu lado, surge um senhor, já de uma certa idade, a segurar uma gaiola com um canário amarelo que parecia assustado e tinha um aspecto meio despenteado, como se tivesse acabado de acordar.
Muito educadamente, o senhor dirige-se a um funcionário da loja e, apontando para dentro da gaiola, diz-lhe, com ar indignado, o cavalheiro não canta!
Prontamente o funcionário disse-lhe que ia tratar do assunto. Sim, tinham que ser tomadas medidas porque tratava-se de uma grande burla! O aspecto do burlão é mais ou menos este...




O que aconteceu a seguir ninguém sabe…
Será que levaram o burlão para uma sala de interrogatórios? Será que foi colocado na solitária? Na ala dos desordeiros? E o sucessor? Terão feito uma audição até encontrar um cavalheiro que cante?

Imagino a vontade de cantar quando se está condenado a viver sozinho, entre grades, e cuja única actividade se resume a dois saltos à frente, dois saltos atrás, dois saltos à frente, dois saltos atrás...
Querem arte?! Libertem o artista!

domingo, abril 02, 2006

in-propria com um mito

Por mais concertos a que uma pessoa vá, fica sempre com a sensação que falta qualquer coisa…ou é a musica que tem fraca qualidade, ou é o espaço que não é grande coisa, ou então falta carisma ao artista.
A pensar nisso, essa tão afamada casa, sempre bem frequentada – o Maxime – convidou, em boa hora, o mestre do espectáculo, o Grande Cid.
Ali viveram-se momentos inesquecíveis, de uma tão grande emoção que, por mais que se escreva acerca do assunto, será sempre difícil traduzir por palavras…
















Nunca é demais recordar…

Cai neve em Nova Iorque
Há sol no meu país
Faz-me falta Lisboa
Pra me sentir feliz…

ou

Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou
Não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou
Esta canção...

Foi tão bom que até parecia mentira…
Obrigada José!

terça-feira, novembro 22, 2005

in-propria numa relação

Anda-se há que tempos a pensar o que é que os homens e as mulheres querem numa relação e, por causa disso, tem havido p'aí muita chatice. Assim, achei por bem dedicar algum tempo a este tema e consultei gente informada no assunto, eu diria mesmo técnicos altamente especializados, para nos ajudarem a perceber um pouco melhor esta questão. Aqui ficam alguns sugestões, para elas e para eles.

PARA ELAS:
- Estar disponível para o que der e vier: gaja que é gaja tem que servir o seu homem!
- Ter sentido de humor: segundo os especialistas, não há nada que divirta mais um gajo do que se rir com a sua gaja.
- Ser inteligente ou, pelo menos, fingir ser: se é para andar a fingir, esta será sempre uma boa causa.
- Ser simpática, principalmente para os amigos dele, para que um gajo não tenha que escolher entre os seus amigos e a sua gaja.
- Ser prendada porque, segundo consta, um homem não troca o aconchego da casa de sua mãe sem ter garantias.
- Manter uma boa aparência porque já há p'aí muita gaja…


PARA ELES:
- Aceitar que as gajas são comos os gajos e, por isso, querem o mesmo que eles.

terça-feira, setembro 27, 2005

in-propria em terapia

Isto há dias em que uma pessoa acorda, a vida não corre bem, e pensa o que é que se pode fazer para aliviar isto?!
Conversar…já cansa.
Ouvir musica? Ok, até ia por aí…mas fica p'ra outro dia.
E porque não partir um armário?!
Sim, não é fácil: são precisos contactos porque não se arranja um armário disponível assim sem mais nem menos.
Depois é só arranjar a ferramenta certa e pôr mãos-à-obra…


…mas não se pode fazer batota – o serviço tem que ser feito até ao fim!

A seguir… toda a gente sabe que o sítio mais indicado para se ir depois de destruir um armário são os tibetanos!

Posso assegurar que é tão bom que até parece que há dias que foram feitos só mesmo para se partir um armário.

segunda-feira, agosto 15, 2005

in-propria no tacho

PROCURA-SE

Bonnie & Clide

Este perigoso casal evadiu-se da cadeia.

Recompensa a quem os encontrar, vivos ou mortos!

terça-feira, agosto 09, 2005

in-propria para adultos

Ali estava eu, a saborear um dia de ferias, quando dois rapazinhos sentaram-se na minha mesa com um atrevimento inocente. Fiquei imediatamente deliciada a vê-los trincar palhinhas e a ouvir sair das suas bocas “quando eu era pequeno…”
Mais tarde, juntou-se a eles um outro rapaz, um pouco mais crescido, que diplomaticamente lhes disse, apontando para mim, “olhem a senhora...”.
Aquele comentário fez-me pensar. Seria eu assim tão crescida?!

E nesse instante o tempo começou a parar…

Nessa tarde solarenga um insecto, com um tom alaranjado e um corpo que mais parecia um helicóptero, teimava em desfilar a nossa frente.
O mesmo rapaz que tão honestamente me chamara senhora, e que mais tarde vim a saber chamar-se Mário, apressou-se a apanhá-lo e guardá-lo entre as mãos. Perguntei-lhe o que era e ele, contente pela explicação, disse-me que era um tira-olhos. Antevendo a minha curiosidade, logo me foi dizendo, meio a rir, que o bicho não arranca olhos, apenas tem uns olhos muito grandes!
Pedi-lhe para tirar uma foto e esta é a melhor imagem do tira-olhos…





Ainda com o bicho na mão, o Mário mostrou-me que o tira-olhos tem uma espécie de ventosa na cauda, onde se pode prender um pauzinho, o qual se solta no ar quando começa a voar. Para me provar isso mesmo, foi procurar o tal pauzinho mas, na ausência de um, optou por experimentar uma pena. Fiquei preocupada com o bicharoco e perguntei-lhe se ele sabia o que estava a fazer. Prontamente respondeu-me que sim, enquanto enfiava a dita pena no rabo do tira-olhos. Obviamente eu preferiria que ele não o tivesse feito mas o entusiasmo do Mário pela sua mais recente criação era tal que não pude impedir o «artista» de concluir a sua obra.
Por isso, tirei uma foto, e decidi chamar-lhe «instalação do Mário no tira-olhos»




Depois disto, o tira-olhos foi finalmente libertado e todos aguardámos por esse momento mágico em que a pena se iria soltar no céu.
Isso nunca aconteceu…
Nesta altura já os outros dois rapazinhos – o Artur e o Aristides –participavam neste acontecimento único e na discussão sobre o eventual futuro do bicho. A opinião foi unânime: o tira-olhos acabaria exausto a carregar tamanho fardo.

Mas, não foi só de tira-olhos que falámos. Aprendi também a livrar-me de abelhas. E fácil, basta ter um caracol, retirar-lhe aquela coisa peganhenta com um pau, encostá-la as asas da abelha, e esta jamais voltará a voar! E não vale a pena pensar se há sempre caracóis por perto porque me foi garantido que sim!

E muitos outros mistérios foram esclarecidos ao longo desta tarde fabulosa…

No fim, pedi aos três para lhes tirar uma foto. O Artur, acho que por timidez, começou a afastar-se e desapareceu. O Aristides (com a sua palhinha) e o Mário apressaram-se a pousar de forma orgulhosa.
Aqui estão eles…




Esta é, pois, a melhor homenagem que posso prestar a estes meus amigos que me possibilitaram viajar no tempo e voltar a ser criança.
É tão bom…